O Ministério Público e o Poder Judiciário estariam por trás de “uma trama” para incriminar o deputado estadual Antonio Albuquerque (PTB)por homicídio, segundo ele próprio revelou da tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas, nesta terça-feira, 20.
O parlamentar disse que estão querendo incriminá-lo pela morte dos suspeitos no atentado sofrido pelo filho dele Nivaldo Albuquerque (PTB), hoje deputado federal, caso ocorrido em 2012.
Albuquerque disse com todas as letras que é vítima de perseguição por que o sistema de Justiça se articula no sentido de acusá-lo de ter matado ou mandado assassinar criminosos que atacaram seu filho.
Chamou de uma tentativa ‘covarde’ de manchar a sua reputação e trajetória política no Estado de Alagoas.
Fez questão de dizer que não matou os suspeitos somente por que não tece oportunidade. Pediu para que suas declarações fossem registradas nos anais da casa.
O deputado declarou ainda que há um criminoso respondendo pelo atentado em presídio de Alagoas. E vociferou: “Se eu tivesse a alegria de vê-lo presencialmente, eu mato ele, e respondo na forma da lei. E faço isso com quem for que atente contra a minha família.
Depois afirmou ser cidadão e trago no coração o sentimento da cidadania. Sou amigo dos meus amigos, sou leal, pai de família e quero me dirigir a todos os pais para perguntar-lhe se por alguma razão encontrasse a situação do filho qual seria a reação de cada um”.
Ainda na tribuna destacou que vai se reunir com o chefe do MPE, Márcio Roberto Tenório, e com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan para deixar claro que “não vou mais, de forma cidadã, receber na minha porta nenhum tipo de decisão teratológica. Muito mais voraz e violenta será a minha reação que representa um cidadão indignado. Talvez eu tenha que usar este depoimento futuramente para justificar a minha reação de indignação”.