O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje (9) ao presidente norte-americano, Joe Biden, que deixará o governo “de forma democrática” O encontro ocorre durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
“Neste ano, temos eleições no Brasil, e nós queremos sim, eleições limpas, confiáveis, e auditáveis, para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. Eu tenho certeza que será realizada neste espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que quando deixar o governo, também será de forma democrática”.
A declaração de Bolsonaro ocorre dois dias depois de um novo ataque ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmando que ele e as Forças Armadas “não farão papel de idiota”.
E mesmo antes desse encontro bilateral, o presidente Jair Bolsonaro disse ter informações que o deixam “com o pé atrás” com a eleição que resultou na vitória do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em 2020, diante de seu ídolo, Donald Trump.
Desde o início do ano, o presidente tem retomado a ofensiva contra a Corte Eleitoral, questionando o sistema eleitoral e tentando colocar em xeque o resultado das urnas.
De acordo com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, Biden abordará a realização de “eleições democráticas, transparentes e abertas” com Bolsonaro.
Já o presidente do Brasil pretende mostrar a importância do país para a segurança alimentar do planeta, e defenderá o que vem sendo feito pelo país na questão ambiental.
Pandemia e Ucrânia
Ao lado de Biden, o presidente criticou o que chamou de “política do fique em casa, a economia a gente vê depois” ao justificar a situação econômica do país e alta da inflação nos alimentos, que pressiona as faixas mais pobres da população.
Bolsonaro também disse ao presidente americano que o Brasil está “à disposição” para construir uma saída para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que teria agravado o cenário econômico brasileiro.