O Centrão chegou forte no governo Bolsonaro, antes da eleições, e logo tratou de ocupar os espaços possíveis e imagináveis, acabando com o besteirol da “nova política”, propagandeada pelos incautos.
A velha política se estabeleceu e hoje domina a cena, do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, sob os aplausos dos palacianos.
Repete-se: Desde antes das eleições.
Acontece que agora o Centrão assume outro patamar na política nacional. O bloco político comandado pelo deputado federal alagoano, Arthur Lira, sai do processo eleitoral extremamente fortalecido.
Os partidos do bloco – PP, PSD, PTB, PL e Republicanos – elegeram 2 mil prefeitos municipais, o que o torna, provavelmente, o grupo político mais poderoso do cenário brasileiro.
Isso, evidentemente, amplia as possibilidades de cobranças por mais espaços e participação no governo federal, pautando inclusive uma reforma ministerial se os líderes julgarem necessária.
O Centrão vai, sem dúvidas, apresentar sua fatura no Palácio do Planalto. O inquilino de lá, que sonha com a reeleição, vai pensar duas vezes antes de dizer não.
Ou seja, de novo na política brasileira, só a pressão da velha.