26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Medicamentos sofrem aumentam de preço em até 11% a partir de hoje

Cerca de 60% do impacto no reajuste deve ser sentido agora em abril, 30% em maio e 10% em junho.

O governo Jair Bolsonaro autorizou um reajuste de 10,89%, em todo país, para a recomposição anual de preços dos remédios. O reajuste vale a partir de hoje.

Reajuste, no entanto, deve ser diluído ao longo do primeiro semestre do ano. Cerca de 60% do impacto deve ser sentido em abril, 30% em maio e 10% em junho.

O porcentual de reajuste é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos. O aumento dos preços deve atingir cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

A fórmula de cálculo para o reajuste dos medicamentos leva em consideração a inflação medida pelo IPCA, que foi de 10,54%; mais a produtividade do setor (fator X), que foi de zero; o fator de ajuste de preços relativos entre setores (Y), que foi de 0,35%; o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Z), que foi de zero.

Anualmente, há três níveis de reajuste. O preço final ao consumidor, porém, depende da indústria e das próprias farmácias. Os níveis são definidos conforme o tipo de remédio. Os que têm maior concorrência sobem mais, como é o caso dos genéricos, por exemplo. Em 2021, os aumentos autorizados foram de 10,08%; 8,44%; e 6,79%.