A polícia prendeu, nesta sexta-feira (17), o suspeito de matar o professor da UFAL e ex-diretor do Museu Théo Brandão, José Acioly da Silva Filho, de 59 anos.
Ele foi encontrado morto em sua casa, nesta quinta-feira. No local do crime, não estavam uma televisão, microondas e seu carro, que foi recuperado com o suspeito.
Amigos relataram que o professor deixou de responder mensagens por diversas vezes, até serem informados que ele foi para Arapiraca socorrer um amigo e que seu telefone iria ficar sem conexão. A publicação ainda dizia que José avisaria quando retornasse.
O texto estava repleto de erros de português, o que levantou a suspeita dos colegas. Familiares da vítima foram então até a casa onde ele morava e, pela janela, viram o corpo caído no quarto. Arrombaram a porta e constataram que ele havia sido morto.
A Polícia Civil prontamente passou a trabalhar com tese de um crime de latrocínio, uma vez que eletrodomésticos da vítima, bem como um veículo, foram levados pelo suspeito.
Os trabalhos de investigação foram conduzidos pelo delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP).
IML
O exame no início da noite desta sexta-feira (17), pelo Instituto de Medicina Legal (IML), aponta que o José Acioly foi espancado e estrangulado antes de morrer. A causa do óbito foi asfixia por meio mecânico.
O professor apresentava hematomas com equimoses, que foram provocados por ação contusa, comprovando que ele foi espancado antes de ser morto, além de “lesões em partes do corpo, como a cabeça, que foram provocados por um instrumento cortante.”
O resultado será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que está responsável pela investigação. Após a conclusão do exame, o corpo foi liberado para o sepultamento, que aconteceu na tarde desta sexta (17), no Cemitério da Piedade, em Maceió.