O governo federal está dependendo das eleições de Arthur Lira, na presidência da Câmara, e Rodrigo Pacheco, no comando do Senado, para enviar ao Congresso o projeto que trata da redução de salários e da jornada de trabalho no País.
Esse projeto, proposto pelo presidente Jair Bolsonaro, enfrenta dificuldades em função da indefinição do Orçamento da União neste ano.
O orçamento teria que ter sido aprovado em antes do recesso parlamentar, em dezembro, mas a corrida eleitoral para as mesas da Câmara e do Senado atrasou a votação da Lei Orçamentária.
Se os candidatos apoiados pelo governo vencerem as disputas ficará muito mais fácil a tramitação do projeto que reduz os salários nas duas casas.
Um dos entraves é a indefinição em torno do Orçamento de 2021, deixado de lado durante a corrida eleitoral para a Presidência da Câmara e do Senado.
Nesta matperia, o Minisro da Economia, Paulo Guedes, determinou silêncio absoluto sobre o assunto. Ainda mais por que o projeto vinha sendo tratado pelo seu desafeto número 1 no governo, que é o ex-Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.