De acordo com o colunista de O Globo, Merval Pereira, o estopim para a demissão de Roberto Castello Branco da Petrobrás teria sido a recusa do ex-presidente da Petrobrás de alocar R$ 100 milhões em publicidade na Record, do bispo Macedo, e SBT, de Silvio Santos.
Diz ele que os preços dos combustíveis não foram o motivo para a mudança. Castello Branco teria peitado a investida das duas emissoras que apoiam o governo para levar dos cofres da estatal os R$ 100 milhões.
Silvio Santos, dono do SBT, e o Pastor Edir Macedo, da Record, queixaram-se a Bolsonaro que não estavam sendo atendidos no pleito pelo presidente da empresa.
O presidente, já pressionado com a alta dos preços dos combustíveis, tomou essa questão do dinheiro para SBT e Record como a gota d’água e decidiu demitir Castello Branco, homem indicado pelo ministro Paulo Guedes.
Segundo a informação, Silvio e Macedo queriam o dinheiro para juntar um grupo de empresas e comprar vacinas contra a Covid-19.
Castello Branco disse-lhes que não iria financiar vacinas para o setor privado, por que seria um ato de injustiça com o SUS.
Isso é o que se pode chamar de tentativa milionária de furar a fila da vacina contra o Covid.
E com o dinheiro dos outros.