Se alguém mais atento se der ao trabalho de verificar os jogos passados do CRB e dos resultados vistos, vai perceber que o Galo na série B do campeonato brasileiro tem um histórico de levantar defunto.
Lá em Floripa mais um defunto ressuscitou.
Perder o jogo de 2 a0 nesta terça-feira, 21 de outubro, para o Figueirense que estava na zona de rebaixamento é mais uma proeza adversa e inexplicável para o torcedor regatiano que sonha em ir mais longe na competição.
It’s long way, como disse Caetano Veloso na bela canção.
O torcedor sabe bem do longo caminho, mas quer e exige responsabilidade nessa história. Até parece que virou meme do fracasso proposital.
Tudo que não se quer é a mediocridade de um time exposta na hora em que mais se precisa dele para avançar. Parece que faltam pernas, compromisso, empenho, vontade e técnica.
Pra resumir, falta futebol convincente de atletas pagos para cumprir devidamente o papel assinado.
Alguma coisa está fora de ordem e não vale mais repetir a acusação do zagueiro Gum em outra partida. Há uma diretoria no CRB, então ela tem que responder.
O que acontece?
Hoje o que se vê é um elenco limitado enfrentando uma competição dificílima. Mas, o Regatas tem uma trajetória de respeito.
Neste momento o que se quer, do ponto de vista do torcedor, é honestidade de princípios e responsabilidade com a história alvirrubra.
Do contrário, vão enterrar o CRB na cova do defunto que levantaram.
Que alguém, urgente, diga logo o contrário.
Porque é um time milagroso