
Na passagem dos 5 anos do maior crime ambiental do mundo, provocado pela mineradora Braskem em Maceió, a dor e a morte se fazem presentes.
Neste dia 3 de março houve manifestação de protesto na avenida Fernandes Lima, diante da triste lembrança do crime que provocou afundamentos no solo de cinco bairros da cidade.
Mas, mais grave ainda, foi a morte de Ronaldo Cavalcante, policial civil, que, exatamente, nesta data foi visitar a casa em que nasceu, morou e criou a família, no bairro do Pinheiro.
Ronaldo cometeu o suicídio em frente a casa que morava naquele bairro. Foi o 12º caso de pessoas do Pinheiro que entraram em depressão e acabaram buscando a morte.
Apesar de tudo isso, a Braskem, mineradora, senhora dos mercados financeiros, se mantém impune, com a conivência de autoridades que deveriam agir.
E para a senhora mineradora, Ronaldo é apenas mais um que se vai.
A rigor, ela não quer nem saber por quem os sinos dobram?