28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Dor e morte no dia da triste lembrança dos 5 anos do crime da Braskem

Um homem comete suicídio na porta da casa que morava no Pinheiro e a Braskem sequer pergunta por quem os sinos dobram?

Já são 12 suicídios de moradores do Pinheiro, após serem expulsos do bairro pela Braskem

Na passagem dos 5 anos do maior crime ambiental do mundo, provocado pela mineradora Braskem em Maceió,  a dor e a morte se fazem presentes.

Neste dia 3 de março houve manifestação de protesto na avenida Fernandes Lima, diante da triste lembrança do crime que provocou afundamentos no solo de cinco bairros da cidade.

Mas, mais grave ainda, foi a morte de Ronaldo Cavalcante, policial civil, que, exatamente, nesta data foi visitar a casa em que nasceu, morou e criou a família, no bairro do Pinheiro.

Ronaldo cometeu o suicídio em frente a casa que morava naquele bairro. Foi o 12º caso de pessoas do Pinheiro que entraram em depressão e acabaram buscando a morte.

Apesar de tudo isso, a Braskem, mineradora, senhora dos mercados financeiros, se mantém impune, com a conivência de autoridades que deveriam agir.

E para a senhora mineradora, Ronaldo é apenas mais um que se vai.

A rigor, ela não quer nem saber por quem os sinos dobram?