O Ministério Público (MP) intimou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para depor na próxima semana no caso do suposto esquema de rachadinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), quando o político ainda era deputado estadual.
De acordo com a defesa de Flávio Bolsonaro, a notificação foi feita pelo Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), que atua em processos em primeira instância.
“Causa espanto à defesa que o Gaecc insista em colher depoimento dos investigados. O próprio Gaocrim, que atua na segunda instância e ao qual cabe agora a investigação, interpôs Reclamação perante o STF tão logo tomou conhecimento do resultado do HC que retirou o foro da primeira instância”. Nota da defesa de Flávio Bolsonaro.
Com deboche, no entanto, o filho do presidente Jair Bolsonaro questionou se seria tão “gostoso” a ponto do MPE/RJ ter tesão nele a esse ponto:
Paulo Marinho, que é suplente de senador de Flávio, afirmou que a Polícia Federal deu informações privilegiadas ao filho do presidente sobre investigações que envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz. Elas teriam sido repassadas ao senador por meio de assistentes dele. E reagiu no Twitter:
2) Você sabe que as informações que essa quebra de sigilo revelará sobre a localização dos seus assessores durante o 2o turno das eleições de ‘18, vai mostrar com clareza a veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda.https://t.co/Gd7dkPcqC1
— Paulo Marinho (@PauloMarinhoRio) July 2, 2020
Numa terceira postagem, afirmou: “Quanto aos pullovers: quem aprecia muito o meu bom gosto é o seu pai, a quem eu presenteei com três e nunca mais os tirou. Em relação à referência homofóbica, espero que não crie mais problemas familiares para o senador”.