Crime da Braskem: das memórias afetivas ao ‘cheiro do sangue’ registrado nas paredes
Sabe bem da dor e da tristeza profunda quem viveu lá. No Pinheiro, no Bom Parto, no Mutange e em Bebedouro. Eles sabem e exprimem suas indignações e mágoas com o monstruoso crime praticado pela Braskem nesses bairros.
Nessas áreas, no cenário desolador que apresentam há de tudo. Menos vida. E tudo registrado nas paredes das casas e de prédios em ruínas.
Lá estão as lembranças, memórias de décadas vividas pelas famílias, saudades e a raiva incontida com o descaso.
Na parede a seguir, a foto diz bem do sentimento melancólico: Não era para ser assim
Na era. Mas foi assim. O crime da Braskem mineradora aconteceu, está impune e as autoridades parecem não se dar conta do vazio que ficou nas vidas de milhares de pessoas, de famílias que, mais que o patrimônio, perder