Apegado ao cargo mais do qualquer outro ministro, Paulo Guedes (da Economia) está vivendo seu inferno astral, neste momento em que o Centrão domina a cena política do governo e de dentro do Palácio do Planalto.
A seus colegas do mercado financeiro, Paulo Guedes tem se queixado do avanço do bloco político liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Guedes chegou a falar para a sua gente que se for impedido de fazer o que “é necessário fazer” no Orçamento da União entregará o cargo.
Para ele, o Centrão tem minado os passos e espaços do Ministério da Economia por que pretende tirá-lo do cargo para colocar no lugar seu desafeto, o ministro do Deseonvolvimento, Rogério Marinho.
O Centrão é a maior referência do governo Bolsonaro na atualidade e já descobriu que, em matéria de economia, Paulo Guedes é um verdadeiro engodo.
No entanto, Guedes não sairá por vontade própria. Gosta do cargo, da pose e do ar de arrogância com que conduz o ministério, ao ponto de chamar os servidores públicos do País de “vagabundos”.
Guedes sentiu o gosto do poder e não quer largar assim.