O subsecretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula, gastou cerca de R$ 20 mil em uma viagem de cinco dias a Los Angeles no mês passado.
Braço direito de Mario Frias, secretário da Cultura de Jair Bolsonaro (PL), o ex-PM é hoje quem controla a Lei Rouanet. O ex-ator de Malhação chegou inclusive a apelidar o companheiro de “Capitão Cultura”.
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Só em passagens aéreas, foram gastos US$ 1932, quase 10 mil reais. Cada trajeto do voo custou US$ 966 (R$ 4.964). Apesar deste valor, a paste de Cultura afirma que tenha ido de executiva e voltado na classe econômica.
O ex-PM ficou hospedado em um local com diária de US$ 460 (R$ 2.364), durante quatro diárias. As despesas com hotel somaram U$S 1.840 (R$ 9.453.
Apesar de não haver ninguém do setor de audiovisual, a viagem, supostamente, trataria desse tema. E em uma reunião no consulado do Brasil e na Câmara de Comércio Brasil-Califórnia o deputado Eduardo Bolsonaro, filho 03 do presidente, deu as caras.
Na comitiva estavam o coordenador-geral de relações multilaterais do Ministério do Turismo, Gustavo Souza Torres, e o secretário do Audiovisual, Felipe Pedri. O gasto com estes, no entanto, ainda não foi revelado.
Frias iria viajar, mas recebeu diagnóstico de Covid-19. Mas houve tempo para ele torrar R$ 78 mil em uma viagem para Nova York, para falar de cultura com o lutador de jiu-jítsu Renzo Gracie.
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Frias e Porciúncula, no entanto, podem estar encerrando seus dias de mamata na Cultura de Bolsonaro, pois tudo indica que vão se afastar para se candidatarem a deputados federais.