27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Jungmann: Criar notícia falsa sobre urnas eletrônicas é crime

Ministro da Segurança defende punição para quem produz fake news

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quarta (10) que a produção de notícias falsas sobre o sistema de urna eletrônica é crime de falsidade ideológica e deve ser punido. Jungmann quer se encontrar ainda esta semana com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, para tratar do problema de divulgação de notícias falsas durante o período eleitoral.

Jungmann disse que a produção de notícia falsa para gerar dúvida sobre a urna eletrônica não se confunde com o direito de expressão dos cidadãos. “É preciso compreender que ter dúvida ou ter desconfiança com o sistema, evidentemente, é um direito de expressão de qualquer um, embora não seja muito bom; mas não é crime”, afirmou.

No primeiro turno das eleições, realizado no último domingo (7), foram divulgados nas redes sociais vídeos e imagens de supostas fraudes em urnas eletrônicas. Todos foram desmentidos pelo TSE. A segurança da urna eletrônica depois foi elogiada por observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Antes da votação, a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, disse que as urnas eletrônicas são “absolutamente confiáveis” e, desde a sua implantação, em 1996, até hoje não foi comprovado nenhum caso de fraude.

É completamente o contrário do que disse o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, sobre a “fraude” por causa da ausência do voto impresso.

TRE/AL

A auditoria de votação das urnas eletrônicas, a Votação Paralela, aconteceu sem intercorrências. No sábado anterior (6), foram sorteadas as seis urnas, entre as mais de 6400 disponíveis no Estado, que seriam auditadas no dia das eleições. Às 7h do dia da votação, no 13º andar do prédio-sede do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), foi iniciada a auditoria.