Caindo de posição nas pesquisas de intenção de votos no País e perdendo espaços à direita e ao centro para o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro anda com os nervos à flor da pele.
Voltou inclusive a retomar o velho hábito de soltar palavrões e atacar adversários e instituições em solenidades públicas, seja no Palácio ou fora dele.
As agressões até a aliados do centrão, como Valdemar Costa Neto, a quem ele mandou “tomar no c…” tornaram-se rotineiras.
Um presidente que, não se respeita e nem respeita o semelhante em tempo algum. Mais que isso, um ser incompetente e totalmente despreparado para o cargo de ocupa.
As reações explosivas, típicas de um ser em descontrole, refletem os conflitos permanentes de sua incapacidade de conduzir os destinos do País de forma democrática e republicana.
Ataca o Supremo Tribunal Federal, a Anvisa, governadores, a imprensa, enfim tudo e todos que em algum ponto não concordam com as insanidades praticadas por ele.
Com isso expõe sua face ignóbil, que o leva a manifestar sandices cotidianamente. Ainda assim, para muitos iguais, uma virtude.
Mas, a tendência é piorar mais, diante do quadro caótico em que o País mergulhou com a economia estagnada, a volta da inflação, acima de 10,74% – maior que nos tempos de Dilma Rousseff – a voracidade de sua base aliada pelas verbas do orçamento, a fiscalização do STF aos atos tresloucados dele e de aliados, além das pesquisas eleitorais.
A panela de pressão apita e a tampa está desajustada.