27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Bomba caseira com fezes é lançada e explode em ato com Lula no Rio de Janeiro

Artefato em garrafa pet foi jogada contra o público antes da chegada do ex-presidente; Um suspeito foi preso e ninguém se feriu

Uma bomba caseira com fezes foi lançada contra o público que acompanhava o ato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de quinta (7), na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.

Apesar do forte esquema de segurança instalado na praça, que abriga milhares de pessoas, o ataque não foi impedido e ocorreu por volta das 18h50 antes de o pré-candidato subir ao palco.

O artefato, feito com uma garrafa PET, provocou forte estrondo e espalhou mau cheiro no local. Ninguém se feriu. Um suspeito foi detido, segundo a Polícia Militar.

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A bomba caseira foi lançada por cima das grades de proteção próximo ao lado esquerdo do palco montado na Cinelândia, tradicional ponto de atos políticos da capital fluminense. O artefato foi lançado da rua Evaristo da Veiga, entre a Biblioteca Nacional e o Theatro Municipal.

O local onde a bomba caiu foi isolado e o material rapidamente coletado por bombeiros civis. As atividades no palanque, que já haviam sido iniciadas, foram paralisadas por pouco mais de 20 minutos até a chegada de Lula.

No mês passado, apoiadores do ex-presidente Lula que aguardavam o início de um ato político do petista em Uberlândia (MG) com Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato do governo de Minas Gerais, foram surpreendidospor um drone que sobrevoou o local jogando fezes e mijo no público presente.

Segurança

Após vários incidentes, o comando da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou, no final do mês passado (26), estrutura reforçada de segurança para eventos fechados com o petista.

Foram instalados dois pórticos para detecção de metal logo à entrada do restaurante onde Lula e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), participaram de jantar com cerca de 200 convidados. Na frente do local, havia pelo menos 15 seguranças.

As novidades foram implementadas apesar das resistências do ex-presidente Lula. Além da checagem de nomes em lista, os participantes receberam um pin sem o qual não era possível circular pelas dependências do restaurante, em zona nobre de São Paulo.