26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

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Nas calçadas e esquinas a miséria; nos supermercados café aumenta 83,4% e açúcar 53%

Nas calçadas e esquinas a miséria; nos supermercados café aumenta 83,4% e açúcar 53%

Blog, Marcelo Firmino
A pobreza extrema voltou a povoar as ruas brasileiras de forma triste e cruel. Nas esquinas, nas ruas e calçadas há famílias inteiras mendigando auxílio e solidariedade. Há quem os veja e passe; há quem os veja e minimamente contribui; e há quem os veja e xinge: -Vão trabalhar, vagabundos! São os elitistas que se acham exemplo em tudo e os demais preguiçosos. Só que hoje são 14 milhões de desempregados, neste País do Posto Ipiranga da economia, e 20 milhões de famílias na miséria, dependendo do "se me dão" e da fila do osso. Há pedintes que montam acampamento nas portas dos supermercados. Vez por outra conseguem um pacote de 500 gramas de leite em pó. Mas, quem vai ao supermercado fazer a feira também percebe que a vida neste País já não é fácil para ninguém. Os preços n
‘Vai pegar dinheiro de agiota”, diz Bolsonaro para quem recebe auxílio emergencial

‘Vai pegar dinheiro de agiota”, diz Bolsonaro para quem recebe auxílio emergencial

Blog, Marcelo Firmino
Mais de 14 milhões de desempregados no País, mais de 19 milhões de brasileiros passando fome e o presidente Jair Bolsonaro zomba da cara de quem depende de auxílio emergencial e manda, em live, pegar dinheiro com agiota. Por força de ação parlamentar, o governo paga auxílio que varia entre de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família em situação de vulnerabilidade. A oposição defende a volta o pagamento do auxílio de R$ 600. Mas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que esse valor quebra o País. As criticas ao governo têm sido contundentes neste campo, considerando que a ótica da economia proposta por Guedes e companhia é privilegiar os investidores do mercado e grandes corporações, além dos bancos. Então R$ 600 para quem está na mis
Na democracria atrofiada os excluídos não balançam o chão da praça

Na democracria atrofiada os excluídos não balançam o chão da praça

Política
Há bem pouco tempo a elite brasileira - desde empresários à classe média conservadora - vivia a condenar o programa Bolsa Família e com uma veemência cruel. Tinha-se como argumento a velha máxima de que "melhor é dar-lhe a vara e o anzol do que o peixe". E mais: Que o bolsa era a esmola para manter vivo os currais eleitorais do País e que o novo governo brasileiro iria acabar com isso, em nome da nova política. Memória recente. Mas, sabe, essa história sumiu, convenientemente. Ninguém acabou com o Bolsa Família e o silêncio se fez dono. O pior é que também não apareceu ninguém para ensinar o homem a pescar. A situação é dramática, com o crescimento da população em situação de miséria no País, que hoje está mais para isca do que anzol. A elite sabe, vê, mas não enxerga