28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Política

Com enfermeiros e imprensa já agredidos, quais serão os próximos nesta pandemia?

Política
Com momentos de insensatez, insanidade e agressividade, o Brasil viveu mais um péssimo final de semana. Não fosse o suficiente a pandemia que já levou mais de 7 mil pessoas em todo o país, a crise política se intensifica. E escalona de maneira assemelhante à gravidade do covid-19. Com uma suja campanha de desinformação, já há quem faça acreditar que as mortes são inventadas. Que caixões vazios estão sendo enterrados e que governadores e prefeitos fecharam o comércio, e mentem sobre os números de mortos, para afetar diretamente o presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com o balanço sendo divulgado pelo próprio Ministério da Saúde. O @minsaude atualiza a situação do #coronavirus no Brasil - 03/05: ▶️ 101.147 casos confirmados ▶️ 7.025 óbitos ▶️ 51.131 em acompanhamento ▶️ 42.991 recu

Centrão ganhará cargos no alto escalão e Bolsonaro já ameaça ministros que não aceitarem

Política
Promessa de campanha, a velha política estava com os dias contados segundo Jair Bolsonaro. Todos seus ministros e cargos de confiança seriam ocupados apenas com nomeações técnicas. Não durou muito para que o "tome lá, da cá" volte de vez. Se é que algum dia já deixou de acontecer, vide a troca de bilhões em emendas na troca de votos no Congresso. A bola da vez, agora, é sobrevivência política. Com a imagem cada vez mais arranhada (e podendo piorar com o depoimento de Moro na PF), o presidente já se arma para ter votos suficiente e vencer um possível processo de impeachment contra ele. Para evitar esse risco, Bolsonaro precisa ter ao seu lado pelo menos 172 dos 513 deputados federais. E nada melhor para se ter um bom número do que se aliar ao Centrão. E se até Moro ou Mandetta

Ernesto compara isolamento social com campos de concentração e irrita lideranças judáicas

Política
Seguidor de Olavo de Carvalho, negador do aquecimento climático, defensor da ideia que o nazismo é de esquerda, conspirador contra o vírus e comunismo e agora alvo por antissemitismo. E é ministro no governo Bolsonaro. O Comitê Judeu Americano exigiu um pedido de desculpas do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, depois que o brasileiro comparou o isolamento social para conter o coronavírus aos campos de concentração nazistas que mataram milhões de judeus. A analogia foi feita no dia 22, quando o chanceler brasileiro publicou um texto em seu blog pessoal criticando um livro do filósofo esloveno Slavoj Zizek: "Os comunistas não repetirão o erro dos nazistas e desta vez farão o uso correto. Como? Talvez convencendo as pessoas de que é pelo seu próprio bem que elas

História se repete e “seguidores fieis” agora trocam Bolsonaro por Moro

Política
Segundo recente pesquisa DataFolha, o brasileiro acredita mais na versão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do que na do presidente. E seja ele fortalecendo uma chapa ou mesmo liderando uma o ex-juiz da Lava Jato foi alçado como presidenciável em 2022. Mas é importante lembrar que se o diretor-chefe da PF não tivesse saído, nada teria sido revelado. Ou seja: Moro ficou calado durante todo esse tempo. Além disso, Bolsonaro colocou à frente da Justiça e Segurança Pública, assim como na PF, nomes próximos à sua família, já que seus filhos são alvo de investigações em temas que vão de ligação com milícias no Rio e disseminação de fake news. E o ex-ministro fez um duro pronunciamento em sua saída, acusando o presidente de interferência política no órgão, o que foi ne

Moro, que não é santo, fez delação premiada contra Bolsonaro e ligou holofotes para 2022

Política
Ao contrário do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, apesar do ganho de capital político saiu sem desabafar muito, após perder uma batalha contra os negadores da ciência no governo Bolsonaro, enquanto tentava mostrar a seriedade da pandemia e a importância do distanciamento social, o agora ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, caiu atirando. Descontente com o presidente rasgando a carta-branca que havia prometido, com intervenções e pedidos de troca na PF (Polícia Federal, o ex-juiz da Lava Jato não só se demitiu como, resolveu entregar alguns crimes cometidos por Jair Bolsonaro, em discurso de 45 minutos. Além de garantir que Bolsonaro fazia sim intervenções na PF, cobrando relatórios de inquéritos, Moro afirmou que não assinou no Diário Oficial a saída de Valeixo,

Doria, Witzel, Collor, Haddad: Veja as reações ao pedido de demissão de Sergio Moro

Brasil
Aos 45 minutos do seu pronunciamento, iniciado às 11h, Moro anunciava sua saída do governo Jair Bolsonaro. O ex-juiz da Lava Jato e agora também ex-ministro da Justiça e Segurança, caiu atirando após as interferências do presidente da direção-geral da PF. Moro reclamou que isso fora uma queda de promessa: Bolsonaro havia garantido que lhe daria carta branca para tomar todas as decisões. E assim o fez, desistindo de ser juiz. Isso, não tem volta. E durante ou após sua fala, as redes sociais no mundo político ficaram agitadas. Confira algumas delas: - Lei 13.047/2014 “Art. 2º-C. O cargo de Diretor-Geral, NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial.” pic.twitter.com/Sc7XT6wxkI — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) Apr

Contrariado, Moro abandona o governo Bolsonaro

Política, Vídeos
O ministro Sergio Moro (Justiça) entregou o cargo nesta sexta-feira (24). Ele resolveu deixar o governo de Jair Bolsonaro após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União. E convocou a imprensa, às 11h, no Ministério da Justiça. Em sua fala, Moro reiterou que lhe foi prometido, publicamente, carta branca em sua atuação no Ministério da Justiça e Segurança. E que a única condição foi que, para deixar o cargo de juiz, gostaria da garantia de pensão à sua esposa, caso algo acontecesse a ele. E enquanto enaltecia algumas de suas ações como ministro, fazendo relato da queda de crimes e assassinatos ou aumento da apreensão de drogas, ele ficou mesmo incomodado com a interferência na Polícia Federal. A

Moro pede demissão; Bolsonaro tenta fazê-lo mudar de ideia

Política
O ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão nesta quinta-feira (23) a Jair Bolsonaro. O ex-juiz da Lava Janto não gostou de saber que o presidente quer trocar o comando da Polícia Federal (PF), hoje ocupada por Maurício Valeixo. Em reunião nesta tarde, Bolsonaro comunicou que a trocada deve ocorrer nos próximos dias. Desde o ano passado o presidente vem fazendo essa ameaça, pois quer ter controle sobre a atuação da polícia. Mas como o atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato e haveria dificuldades em encontrar um sucessor, já ficou entendido que se Valeixo sair, Moro sairá junto. Aliados do ex-juiz avaliam que a saída de Valeixo enfraquece o ministro e significa uma intervenção do presidente na principal corporação de investigação do país. M

Bolsonaro alerta: usará a caneta contra membros do governo que viraram “estrelas”

Política
Enciumado e ainda pensando em política durante a crise do novo coronavírus, presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (5) que integrantes de seu governo "viraram estrelas" e que a horas deles vai chegar pois ele não tem "medo de usar a caneta". A declaração foi dada na saída do Palácio da Alvorada para um grupo de religiosos. Bolsonaro não falou com os jornalistas nem permitiu que se aproximassem de onde se posicionou com as pessoas. No entanto, parte da conversa foi transmitida pelo próprio governo. Outros trechos foram gravados pelos apoiadores. "De algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora D não chegou ainda não. Vai chegar a hora

Ciro Gomes, Haddad, Boulos e Dino pedem renúncia de Bolsonaro

Política
Líderes da oposição brasileira assinam um manifesto com um pedido forte: a renúncia de Jair Bolsonaro. No texto, eles acusam o presidente de ser "um presidente da República irresponsável", que agrava a crise do coronavírus pois "comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos". O texto é assinado pelos pelos ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) e pela candidata a vice de Haddad, Manuela Davila (PCd0B). O documento é endossado ainda pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), pelo ex-governador do Paraná, Roberto Requião (MDB-PR), pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e pelos presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, do PSB, Carlos Siqueira, do PDT, Carlos Lupi, do PCB, Edmilson Costa, Juliano Mede