Walter Malieni, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, morreu em São Paulo, nesta sexta (7), aos 50 anos. Ele foi levado ao hospital depois de passar mal, durante uma reunião, mas não resistiu.
Com mais de 35 anos no banco, Malieni completaria 51 anos de idade em novembro e estava na vice-presidência desde o início deste ano. Seu principal trabalho vinha sendo a joint venture com o suíço UBS na área de banco de investimentos.
Presidência
No final de agosto, dias depois de pedir demissão da presidência do Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes disse que o ambiente político de Brasília “tem muita gente com rabo preso trocando proteção”.
Afirmando que tudo começou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso e “piorou muito nos anos do PT com mensalões e petrolões”, ele afirmou ao Globo que este ambiente foi uma das razões apontadas para ele deixar o cargo.
Novaes ainda citou que “criar dificuldades para vender facilidades é a regra” e existem “privilégios e compadrios”.
Seu substituto na presidência, André Brandão, mais conhecido pelo trabalho em banco de investimento do que no segmento de varejo, deve agilizar a agenda de venda de ativos do BB.
E o ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou a falar “vende logo essa porra” sobre o BB, já deu o alerta: em até dois meses, três ou quatro grandes privatizações serão anunciadas.
Banco do Brasil é eficiente competitivo e da lucro. Nao tem porque privatizar. Nao passa na câmara nem no senado.