28 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Deltan

Deltan investigado: Conselho desarquiva reclamação contra responsável pela Lava Jato

Deltan investigado: Conselho desarquiva reclamação contra responsável pela Lava Jato

Política
Um procedimento contra o procurador Deltan Dallagnol, levado ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), foi desarquivado e voltará a tramitar. O motivo foram as mensagens de Telegram publicadas pelo site The Intercept Brasil. O corregedor Orlando Rochadel havia arquivado em decisão individual a reclamação contra Deltan, sob o argumento de que as mensagens não tinham sua autenticidade comprovada, mas isso mudou a pedido de dois conselheiros do CNMP. Pelo ponto de vista do Ministério Público Federal, o eventual afastamento de Deltan da Lava Jato só pode ocorrer por decisões de dois colegiados, por maioria de votos. Um deles é o Conselho Superior do Ministério Público, em caso de membros indiciados ou acusados em processo disciplinar. O outro é o pleno do CNMP, também em process
Deltan usou Vem Pra Rua em manobras e Bolsonaro já o chama de ‘esquerdista’

Deltan usou Vem Pra Rua em manobras e Bolsonaro já o chama de ‘esquerdista’

Política
Mais uma fase da Vaza Jato, mais um complicador para o (ainda) procurador Deltan Dallagnol. Desta vez, o site The Intercept Brasil revelou que o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná buscou incentivar manifestações populares favoráveis às causas defendidas por ele e pela operação. Pedindo, literalmente, a participação de laranjas em seu movimento. Em conversas de Dallagnol com lideranças dos grupo Vem Pra Rua e do Instituto Mude - Chega de Corrupção, no dia seguinte à morte de Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no STF, em janeiro de 2017, ele mostrou ter o objetivo de influenciar a escolha do novo relator da operação no tribunal. "De início, agradeci o apio do movimento etc. 1. Falei que não posso posicionar a FT [força-tarefa Lava Jato] publicamente, mesm
Vaza Jato revela valor das palestras e Moro pede ‘escusas’ por ‘não ser totalmente sincero’

Vaza Jato revela valor das palestras e Moro pede ‘escusas’ por ‘não ser totalmente sincero’

Política
Hoje ministro da Justiça, o então juiz da Lava Jato Sérgio Moro era muito bem pago por suas palestras enquanto ainda atuava, deixando de informar a atividade remunerada ao TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), de Porto Alegre. Tudo isso em mais uma revelação da nova fase da Vaza Jato, em mais uma parceria da Folha com o The Intercept Brasil. No trecho que nem ele teve como se esquivar, dizendo por exemplo que não se lembrava ou que poderia ter sido um texto alterado, Moro elogiou em conversa com o procurador Deltan Dallagnol, sempre ele, o coordenador da Lava Jato, a remuneração em um dos eventos: “Grupo Sinos, lá de Novo Hamburgo, pediu seu contato. Ano passado dei uma palestra lá para eles, bem organizada e bem paga". Sergio Moro, no Telegram com Deltan, 22 de maio de 20
Mencionados na Vaza Jato, Toffoli e Mendes ficam irritados com ações de Deltan

Mencionados na Vaza Jato, Toffoli e Mendes ficam irritados com ações de Deltan

Justiça
Uma reação não tarda. Após a "nova fase da Vaza Jato", o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o ministro Gilmar Mendes já avaliam o que fazer contra o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Irritados com os diálogos publicados nesta quinta-feira pela "Folha de S.Paulo" e pelo site The Intercept Brasil, já estão certos de que a ideia de investigações sobre Toffoli, sua mulher, Roberta Rangel, e Guiomar Mendes, mulher do ministro Gilmar Mendes, não passará em branco. Como o STF retorna hoje (1º) de recesso, às 14, há expectativa na Corte de que Toffoli e Gilmar se pronunciem publicamente a respeito do assunto. A avaliação é que Dallagnol precisa ser punido exemplarmente, assim como devem ser afastados da Lava Jato todos cujos diálogos, confirmados, apresen
Vaza Jato: Empresa citada na Lava Jato pagou palestra de Deltan

Vaza Jato: Empresa citada na Lava Jato pagou palestra de Deltan

Política
Independente da prisão dos "hackers", mensagens e documentos obtidos pelo The Intercept Brasil e analisados em conjunto com a Folha, mostram que Deltan Dallagnol, procurador da República fez uma palestra remunerada no valor de R$ 33 mil para uma empresa que havia sido citada em um acordo de delação em caso de corrupção na própria força-tarefa da Lava Jato. A firma do setor de tecnologia Neoway, que contratou Deltan, foi mencionada pela primeira vez em um documento de colaboração que foi incluído em um chat dos procuradores da operação em março de 2016, dois anos antes da palestra. Além de participar do evento remunerado da companhia, em março de 2018, Deltan aproximou membros da Procuradoria e representantes da Neoway com o objetivo de viabilizar o uso de produtos dela em um trabalho
Polícia Federal prende quatro suspeitos de terem hackeado celulares de Moro e Deltan

Polícia Federal prende quatro suspeitos de terem hackeado celulares de Moro e Deltan

Expresso
Quatro pessoas foram presas, pela Polícia Federal, sob suspeita de terem invadido telefones de autoridades, incluindo o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador da República em Curitba (PR) Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato. Foram cumpridas 11 ordens judiciais, sendo sete de busca e apreensão e quatro de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP). Mais detalhes não foram divulgados. A PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais da invasão dos telefones.
Vaza Jato: Deltan temia que Moro aliviasse com Flávio pela proximidade com Bolsonaro

Vaza Jato: Deltan temia que Moro aliviasse com Flávio pela proximidade com Bolsonaro

Política
A saga da Vaza Jato chegou e ela fez algo que a Lava Jato não conseguiu até agora: questionar Queiros. Em chats secretos, Deltan Dallagnol, coordenador da operação, concordou com a avaliação de procuradores do Ministério Público Federal de que Flávio Bolsonaro mantinha um esquema de corrupção em seu gabinete quando foi deputado estadual no Rio de Janeiro. Segundo os procuradores, o esquema, operado pelo assessor Fabrício Queiroz, seria similar a outros escândalos em que deputados estaduais foram acusados de empregar funcionários fantasmas e recolher parte do salário como contrapartida. Não só isso: Dallagnol disse que o hoje senador pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, “certamente” seria implicado no esquema. Flávio é investigado no Rio de Janeiro devido a
Moro interferiu em delações de Camargo Corrêa; Deltan deve ser investigado

Moro interferiu em delações de Camargo Corrêa; Deltan deve ser investigado

Justiça
Mensagens privadas trocadas por procuradores da Operação Lava Jato em 2015, e divulgadas na série da Vaza Jato, mostram que o então juiz federal Sergio Moro interferiu nas negociações das delações de dois executivos da construtora Camargo Corrêa. E cruzou limites impostos pela legislação para manter juízes afastados de conversas com colaboradores. As mensagens, obtidas pelo The Intercept Brasil e examinadas pela Folha, revelam que Moro avisou aos procuradores que só homologaria as delações se a pena proposta aos executivos incluísse pelo menos um ano de prisão em regime fechado. O problema é que a Lei das Organizações Criminosas, de 2013, que definiu regras para os acordos de colaboração premiada, diz que juízes devem se manter distantes das negociações e têm como obrigação apenas a