27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Chamado de esquerdista pelo MBL, Moro volta atrás em nomeação

Bolsonaro mandou retirar o convite à cientista política Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política e Penitenciária

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda age motivado pelas redes sociais. No mesmo dia em que confirmou que seus filhos não mandam no governo, acalmando seus correligionários, ele deu uma ordem executiva ao ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública: retirar o convite à cientista política Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política e Penitenciária.

Este é um um órgão de consulta do governo para formulação de projetos na área de segurança. São 26 conselheiros, sendo 13 titulares e 13 suplentes. Szabó suplente não remunerada, mas o fato de ser diretora executiva do Instituto Igarapé que se dedica a estudar e a chamar a atenção para os desafios da violência e da insegurança no Brasil e na América Latina chamou a atenção das vozes da direita.

Szabó foi acusada de se opor à liberação da venda de armas, à posse de mais de uma arma por pessoa, e de um grau maior liberdade para que policiais, sob a alegação de legítima defesa, possam atirar em bandidos ou apenas suspeitos.

Por conta de suas críticas a política de armas do governo, ela foi desconvidada um dia depois a sua nomeação, após pressão de bolsonaristas e grupos da direita como o MBL. Exatamente: o MBL fez campanha e conseguiu convencer nas redes sociais que o juiz Sergio Moro, baluarte da República de Coritiba e “herói nacional” por condenar o ex-presidente Lula, era uma pessoa esquerdista.

“O ministro Sérgio Moro me ligou de volta. Dado o clima, eu sabia que o risco existia. O ministro me pediu desculpas. Disse que ele lamentava, mas estava sendo pressionado, porque o presidente Bolsonaro não sustentava a escolha na base dele”. Ilona Szabó, diretora executiva do Instituto Igarapé, exonerada por Bolsonaro e Moro.

Foram consultores do instituto os atuais ministros da Secretaria Geral da Presidência e da Secretaria de Governo, os generais Floriano Peixoto Vieira Neto e Carlos Alberto dos Santos Cruz. O Igarapé foi parceiro do Exército em missões de paz no exterior, inclusive com treinamento de tropas. Moro conheceu Szabó em janeiro passado no Fórum Mundial de Davos, na Suíça. Gostou de suas ideias.

Não foi a primeira vez as redes sociais fizeram Bolsonaro e seu governo mudarem de ideia. Aconteceu com o vice-presidente do Instituto Ayrton Senna, o educador Mozart Araújo. Ele foi convidado para ser ministro da Educação. Criticado por ser um liberal, perdeu o lugar para Ricardo Vélez Rodrigues, cria do dito filósofo Olavo de Carvalho.

E deu no que deu: Rodrigues já disse que universidade não é para todos, que brasileiro viajando é ‘canibal’ e recentemente mandou que as escolas filmassem seus alunos cantando o Hino Nacional citando o lema de campanha “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Até mesmo referências bibliográficas quase deixaram de ser necessárias nos livros didáticos.

Moro, por exemplo, considerado um juiz linha dura, ao menos com Lula, nunca comentou a investigação do Coaf sobre a corrupção envolvendo Flávio Bolsonaro. Isso porque o Coaf está englobado em seu ministério. Até mesmo Caixa 2 deixou de ser considerado um crime grave. Deu que Moro virou mesmo político. E um dos piores: aquele que age ouvindo o pior das redes sociais.

2 Comments

  • Incautos, ignaros, ignotos e agnósticos ou subliteratos, semianalfabetos e analfabetos funcionais e intelectuais sequer sabem – ou saberiam (?) e agem de má-fé -, ou desconfiam que temos uma “imprensa-canalha”[Millôr] ou “cínica, mercenária, demagógica e corruPTa”[Pulitzer] ou que “a mídia brasileira é crime organizado, nada mais”[Olavo de Carvalho] – que “sempre tem razão” – ou ela (imprensa) e miríades de jornalistas e arautos escarlates “resistentes” cumprem religiosa, rigorosa, fielmente e à risca ao escólio devoto e devotado de Salvador Allende:
    “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971. (Sic.)
    – Ou como assestado por Juca Chaves: “A imprensa é muita séria, se você pagar eles até publicam a verdade”.

    E por que digo isso? Simples!

    Vejamos, especificamente, por exemplo, no caso do intrépido ex-juiz, magnânimo, impessoal, imparcial, justo magistrado e atual ministro Sérgio Fernandes Moro, no caso, sobre o entendimento, significado, definição e explicação sobre o grave crime de CAIXA-2, à população ouvinte, a saber:
    · – MORO: “Não, caixa 2 não é corrupção. Existe o crime de corrupção e existe o crime de caixa 2. Os dois crimes são graves. Aí é uma questão técnica”. Falou.
    ·“Explicar ao ouvinte que existe o crime de corrupção, previsto no artigo 307 do Código Penal e existe o caixa 2 que hoje está previsto no [artigo] 350 do Código Eleitoral, que é um crime que não está muito adequadamente tipificado”.
    · – EIS COMO FORA PUBLICADO PELOS JORNALISTAS: “‘Caixa 2 não é corrupção’, diz Moro sobre projeto anticrime”. (Sic.)
    · Noutro: “Moro diz que caixa 2 ‘não é corrupção’ e muda entendimento quando era juiz da Lava-Jato”. (Sic.)
    É ou não é seguir à risca, fiel, religiosa e rigorosamente à CAUSA – e “sim servir a revolução” – onde a objetividade sobre os fatos “noticiados”? – “Canalhas, mil vezes canalhas”!; como bem diz o Mito!

    Com efeito, por conseguinte, que a população, o povo, o cidadão e a cidadã se deixem enganar por esses ditos “jornalistas e arautos escarlates” ou “resistentes carpideiras” porquanto de compreensão, entendimento, intelecção e saber medianos ou abaixo da mediocridade anelada por eLLes: “a ignorância, a miséria e a pobreza os mantêm no Poder”; como nos fora imposto pela doutrina de Paulo Freire, daí ocuparmos a 119ª (centésima, décima nona) posição no RANKIG DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO 2018. Fonte: World Economic Forum. Onde a imensa maioria do povo é semianalfabeta e/ou analfabeta funcional, educacional e intelectual.
    – Lembrando que “O PT ficou no Poder por 16 anos. Haddad foi ministro da Educação de 2005 a 2012. Todo esse tempo e não resolveram o problema da Educação? Ou você não vive no Brasil ou é burro mesmo”. – Resposta de Giovani Galhardo a André Fran @andrefran que postara o seguinte: “Eu sinto uma vergonha e uma tristeza profundas. Professores mal pagos, falta e material escolar, colégios sem merenda para oferecer, estrutura em ruínas…E o Presidente acha que o problema da Educação no Brasil é o “marxismo”. Que bizarrice”. (Sic.)
    Enfim, como sempre o nosso mestre Olavo de Carvalho tem razão: “No Brasil é preciso explicar, desenhar, depois explicar o desenho e desenhar a explicação”. (Sic.)
    – Noticiem os fatos e a realidade sem nenhuma distorção, carpideiras, jornalistas, arautos e blogueiros escarlates, como temos dito, repetido e reiterado: http://gouveiacel.blogspot.com/2019/02/noticiem-jornalistas-deixem-nos-pois.html
    Abr
    *JG
    Na íntegra in https://gouveiacel.blogspot.com/2019/02/por-que-distorcer-realidade-e-aos-fatos.html

  • A FAXINA HÁ DE SER MINUCIOSA, AMPLA, GERAL E TOTAL!
    Joilson Gouveia*
    As resistentes, lamuriosas e chorosas carpideiras escarlates, ainda inconsoladas, indignadas, agastadas e revoltadas não se cansam nem param de reclamar e de chorar, especialmente alguns “agentes-de-transformação-social” – se eu fosse o Mito os nomearia, pois sabem de tudo e sobre o tudo e o nada – haja lamentos e “sofrências”!
    a) Uns cobram liturgia do cargo (o Mito foi fotografado de chinelos e calça de pijamas – recém-saído do hospital);
    b) Outros querem-no poliglota ou falando inglês (tivemos um sábio médico, doutor e cientista poliglota – Enéas-, mas preferiram enaltecer ao falso torneiro-mecânico que nunca trabalhou, mas aposentou como “inválido”, pelo INSS, por ter perdido o mínimo dos dedos);
    c) Alguns mais radicais (xenófobos) virulentos inconformados, “sentam o pau” no ministro colombiano, por recomendar uma determinação legal: “cantar o hino nacional nas escolas de ensino fundamental, semanalmente”;
    d) Uns ainda mais estúpidos sequer captam às metáforas azul e rosa e aos dolorosos argumentos de uma ministra, envilecendo, escarnecendo e tripudiando de suas dores, mágoas e traumas infantis – No entanto, relevam e olvidam à inocentA ciclista (muié sapiens), à “matemática”, “mandioca” e aos “ventos engarrafados” e quejandos.
    Lembrete: “Durante 13 anos o País foi Governado por um Analfabeto e uma Débil Mental e ainda por cima Ladrões. Onde estava o Faustão”? – Janaína Paschoal – e, adito eu, onde estavam todas as mídias?
    Ah! Pasmem! uns, ainda que astutos, argutos, sagazes, escolados, esmerados, sutis, letrados e literatas, destilam sua mordacidade cobrando “pluralidade” e “autonomia” (no governo e no ministério atuais – como se tivesse havido nos anteriores) e, por isso, fossem obrigados a nomear adversários derrotados, desafetos e inimigos figadais nos escalões de governo – chega de quinta-coluna, X-9 e infiltrados que vazam informes, boatos, futricas e fuxicos que alimentam à escorreita, virtuosa e vestal “imprensa-canalha”[Millôr], “mercenária e corrupta”[Pulitzer] e “organização criminosa”[Olavo de Carvalho]. Há mais de dez dias estamos sem “vazamentos” bebiânicos!
    Eis, pois, o assestado na sua usual, habitual e rotineira diatribe in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/03/01/moro-recua-em-nomeacao-e-mostra-quem-manda-no-ministerio-da-justica/
    • “Dos nomes mais festejados da equipe de Jair Bolsonaro, o ministro Sérgio Moro demonstrou sua fraqueza e falta de autonomia ao recuar na nomeação da cientista política Ilona Szabóe, do Instituto Igarapé, para a suplência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
    • Fiador da legalidade no governo Bolsonaro, o ex-juiz foi rápido no gatilho – colocou e tirou a respeitada profissional do colegiado por causa da repercussão negativa nas redes sociais.
    • Uma pena.
    • Era uma ótima oportunidade para o bom debate, o que não se consegue pelo Twitter, território tomado pela ferocidade tribal (como as suas similares).
    • Ao fazer a nomeação, Moro disse que defendia a “pluralidade”, o que pareceu extremamente saudável.
    • Ao recuar, o ex-juiz mostrou o quanto manda na sua pasta”. – (Sic.)
    Reitero: quando irão entender aquilo que Ferdinand Lassale lecionou, sobre democracias? A ver:
    • Em tempo, adite-se que é comum aos “pensadores-críticos” (esquerdistas de esquerda e à esquerda) repudiarem, abominarem senão odiarem à plebe classe-média e que nos diga aquela dita e culta Chauí: “eu odeio à classe-média”! – O chamado “ódio do bem”!
    • Temos dito, a saber:
    • Olvidam, ignoram ou desdenham e quiçá repugnem, repudiem e abominem o simples fato de que é a PLEBE [Plebe igual ao povo; daí o plebiscito (consulta popular ou ao povo) ou plebiscitária] que detém o PODER.
    • É, pois, a população, o povo, a pessoa, o sujeito, o indivíduo, as gentes, o simples cidadão e a mera cidadã enquanto membro pertencente, integrante e componente de uma comunidade, sociedade e Nação que detêm aquilo que Ferdinand Lassale definiu como o FATOR REAL DE PODER, do qual já tratamos reiteradamente em nosso modesto Blog, que tem exigido que a res publica (a cousa pública) seja transparente, clara e límpida mediante à publicidade, um dos Princípios Constitucionais de nossa Carta Cidadã, de 1988, a ver: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/01/o-povo-exige-transparencia-hialina-e.html.
    • Aliás, ainda não atentaram ao poder soberano do povo, mormente nas chamadas redes sociais, que tanto incomoda ao Establishment Escarlate ao ponto de anelarem seu mais rigoroso controle, desde o “marco civil, na Internet”, ou sua regulamentação pelo Poder Governamental, como sugerido e intentado pelos derrotados!
    Com efeito, se o justo, magnânimo e intrépido ministro Sérgio Moro atendeu aos reclamos do povo, especialmente dos mais de 57 milhões de “bolsomínions”, o fez muito bem. Ótimo! Está de parabéns!
    A faxina há de ser minuciosa, minudente, ampla, geral, total e irrestrita, urge defenestrar a todos os aparelhados escarlates, mormente os ditos comissionados nos Três Poderes e nos três escalões do Poder Executivo, inclusive o exato número destes ainda é incerto, enigmático e desconhecido do poderoso povo, especula-se uns 107.000 a 113.000 mil comissionados! – Ver abaixo.
    Enfim, é de supina valia que se revogue imediatamente à PEC da Bengala, que ensejou mais cinco anos aos escarlates togados da “alta corte totalmente acovardada”, “primorosos” jurisconsultos abjetos, anômalos, esdrúxulos, obtusos e transversos legisladores ideológicos, antes que seja imprescindível, inadiável e irremediável usar de “um cabo e um soldado”, para evitar mais lamúrias, lamentos e latomias!
    Resta claro, pois, que o povo acordou, exigiu e disse um NÃO ao velho e velhaco “toma lá, dá cá”!
    Eis, pois, a verdade: “Brasil acima de tudo e Deus acima de Todos”!
    Abr
    *JG

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